É fato que o cenário mundial não está nada fácil, não é mesmo? Guerra, inflação e juros altíssimos, estão fazendo a situação piorar ainda mais. E no meio desse cenário caótico, um termo acaba se destacando: Recessão! (CLIQUE AQUI E CONHEÇA OS SETORES MAIS SEGUROS PARA INVESTIR)
Mesmo se você já possui alguma intimidade com o mercado financeiro, já identificou que os investimentos não estão nos melhores momentos. No entanto, o que essa situação atual representa?
A recessão econômica é a queda da economia, atrelada ao declínio de produção e consequentemente dos lucros, aumentando o índice de desemprego, além das falências e concordatas (acordos comerciais realizados para evitar uma possível falência).
Ela pode ser estendida de forma prolongada ou superada rapidamente, tudo vai depender da reação mundial, podendo ser transformada em depressão ou crise econômica, posteriormente.
Indo mais além, a recessão econômica ocorre quando há queda no PIB, e que se mantém por, ao menos, dois trimestres consecutivos em um país.
O QUE ACONTECE NA PRÁTICA?
As recessões econômicas prejudicam as indústrias de bens de capital, ou seja, aquelas que produzem e vendem ferramentas e matérias-primas para outras.
Além disso, com um poder monetário menor, as empresas têm menos condições de reinvestir nas suas atividades, portanto, com menos demanda, menor produção.
Essa queda na produção faz com que a disponibilidade de produtos no mercado caia, o que reduz as vendas e, consecutivamente, a lucratividade dos negócios.
Com isso, os empreendedores sofrem diversas perdas quando erra nas estimativas de seus custos e receitas futuros. Ao decorrer de uma recessão, muitos empresários acabam quebrando.
PRINCIPAIS IMPACTOS DE UMA RECESSÃO ECONÔMICA
Queda do consumo: a redução da renda e dos empregos, em geral, afeta diretamente o poder de compra dos consumidores, o que diminui, inclusive, as vendas;
Redução da atividade industrial: as importações e exportações também sofrem o impacto de uma recessão econômica, fazendo com que as indústrias reduzam seu ritmo produtivo;
Aumento do desemprego: com a economia retraída, é natural que as empresas busquem reduzir os seus custos e uma das primeiras estratégias é a demissão de pessoal;
Diminuição da renda da população: com menos empregos, a população perde suas fontes de receita, o que afeta diretamente a média da renda familiar dos brasileiros;
COMO OS INVESTIDORES SE COMPORTAM NESSE CENÁRIO?
E no mundo dos investimentos, o que acontece durante uma recessão econômica? Como você analisou, os impactos são bastante severos na economia e, por isso, a precaução e a incerteza passam a ser maiores.
Entre os principais efeitos, podemos citar:
Aumento da Volatilidade: a oscilação dos preços tende a ficar maior em recessões.
Onda de negatividade: notícias e indicadores econômicos demonstram o clima de pessimismo.
Preferência pela liquidez: em cenários incertos, pode haver uma preferência maior para investimentos com prazos de resgate menores.
Aplicações mais seguras: ativos como o ouro e o dólar despontam como portos seguros para proteger o patrimônio.
Renda Fixa: se houver aumento dos juros, a tendência é aumentar o interesse por aplicações em renda fixa.
Procura por empresas mais sólidas: os investidores dão prioridade às ações de companhias e setores mais sólidos e que já passaram por outras crises com mais resiliência.
O QUE DEVE SER FEITO PARA SUPERAR ESSA SITUAÇÃO?
Para tentar superar essa situação e alcançar uma recuperação, serão necessárias medidas que sirvam para minimizar os impactos na economia causados pela retração do mercado.
Um ponto importante é fortalecer o setor industrial, pois isso, geralmente, é uma das estratégias que mais costumam funcionar para retomar a economia de um país.
Ao fazer isso, o setor de serviços também é incentivado, fazendo com que esses segmentos voltem a girar em conjunto com maior agilidade.
Além disso, reduzir as taxas de juros com intuito de facilitar o crédito e estimular o consumo da população e, consequentemente gerar renda de forma mais rápida e eficiente, e uma das medidas que podem ser tomadas.
Isso, no entanto, é algo que depende basicamente da disponibilidade do governo em criar soluções que facilitem a vida do consumidor e, consequentemente, dos empresários.
COMO SE PREPARAR PARA UMA RECESSÃO ECONÔMICA?
Por ser considerada um risco sistemático, não existe de fato preparação para evitar uma recessão econômica.
A verdade é que você, como pessoa física ou jurídica, está à mercê do que ocorre em todo país. Nesse sentido, você não conseguirá, simplesmente, nadar contra a corrente.
O que você pode fazer é montar uma estratégia para minimizar os impactos durante esse período.
A medida mais eficiente e inteligente para isso é a criação de uma reserva de emergência, que deve cobrir entre seis e 12 meses dos seus custos.
Dessa maneira, ainda que haja uma retração rigorosa, você conseguirá manter o seu padrão de vida por um bom tempo.
CONCLUSÃO
Embora tempos de crises mundiais sejam complicados, é importante você investidor se manter focado, diversificando sua carteira para que assim, não seja tão impactado com possíveis conflitos.
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Vale lembrar mais uma vez: você deve sempre ter muita atenção ao que acontece no mercado financeiro, mas não precisa fazer todo o trabalho por contra própria. Nós da Geração Investimentos podemos te ajudar com isso, siga nossas redes sociais! (YOUTUBE, INSTAGRAM, FACEBOOK) e fique por dentro de tudo que acontece no mundo dos investimentos!
Por Matheus Miloni
