Você sabe a importância de ter uma reserva de emergência?

De acordo com uma pesquisa do Datafolha referente a 2017, cerca de 65% dos brasileiros não tem um montante para os imprevistos. Muitos preferem priorizar o agora e comprar o que desejam, sem se preocupar com o futuro.

O que é uma reserva de emergência?

Como o próprio nome já diz, é aquele dinheiro que fica guardado para usar somente com emergências.
As emergências não são um tênis novo, capinha de celular, ir à praia e sim aqueles momentos que não estavam no
planejamento e que não queremos que aconteça, por exemplo: ficar desempregado, problemas de saúde, carro quebrou e etc.
Tirando estas emergências, a reserva é intocável!

Como montar?

Basta calcular o quanto você gasta por mês com alimentação, aluguel, gasolina e outras despesas e multiplicar por seis meses. É o seu custo de vida durante seis meses.
E para guardar este dinheiro, o primeiro passo é esquecer o vício de acumular o dinheiro na poupança e migrar para os investimentos.

Para mostrar como isso é possível, listamos as melhores aplicações para você começar a fazer a sua reserva de emergência agora mesmo. Acompanhe:

1 – Tesouro Selic
Este é um título público de renda fixa emitido pelo governo. Basicamente, ele consiste em um empréstimo do seu dinheiro para o financiamento de áreas como, saúde, educação e infraestrutura.

Em troca, você recebe uma taxa de rentabilidade, que no caso é a própria taxa Selic anualizada. Nos patamares atuais, em que a taxa Selic meta está em 7,0% ao ano, o ativo renderá em torno deste valor.

O Tesouro Selic é ideal para compor sua reserva de emergência, porque ele possui liquidez diária. Ou seja, todos os dias, os lucros estão disponíveis na sua conta.

Além disso, ele tem baixa volatilidade. Então, o preço de compra é muito próximo do preço de venda. Caso você tenha que solicitar o resgate, as perdas são pequenas.

A venda deste ativo pode ser feita a qualquer momento, pois o próprio governo faz a recompra. A liquidação se dá em D+1, isto é, em um dia útil o dinheiro estará na sua conta.

E você pode fazer uma transferência automática todo mês deixando um valor fixo.

2 – CDB com liquidez diária

O CDB com liquidez diária é uma boa alternativa para o fundo de emergência. Como ele é emitido pelos bancos, é possível encontrar taxas de rentabilidade próximas ou maiores que o CDI.

Assim, você poderá ter uma reserva de boa remuneração e com a vantagem de resgatar o valor investido a qualquer momento. Diferentemente do Tesouro Selic, a liquidação pode ocorrer no mesmo dia.

Outro ponto positivo do CDB com liquidez diária é a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250 mil.

Caso o emissor quebre, você não perde o que investiu, ou seja, o seu fundo de emergência estará seguro.

3 – LCI e LCA com liquidez diária

As LCI (Letras de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são títulos de renda fixa do setor privado. A taxa de rentabilidade é semelhante ao CDB, bem como, o princípio de funcionamento.

Porém, esses ativos têm uma vantagem muito atrativa para o seu fundo de emergência, que é a isenção de tributos.

Assim, os rendimentos brutos são iguais ao líquidos. Então, você conta com bons rendimentos, facilidade no resgate e ainda a ausência de taxas.

No entanto, é preciso simular o investimento. Muitas vezes, a rentabilidade de ativos não isentos é superior aos isentos, mesmo com o desconto de taxas.

4 – Fundos de renda fixa

Os Fundos de renda fixa são carteiras que investem, no mínimo, 80% do patrimônio em títulos de renda fixa como, Tesouro Direto.

Ele apresenta o diferencial de ter um gestor profissional que faz as alocações de ativos e acompanha diariamente a aplicação. O objetivo é conseguir o melhor rendimento.

Por ser composto por títulos de renda fixa, os retornos, geralmente, são próximos ao CDI. Os melhores fundos conseguem desempenhos bastante atrativos.

Para o fundo de emergência, o ideal é que esta aplicação tenha prazo de liquidação em até D+1. Caso você precise do valor investido com urgência, não haverá transtornos.
Um ponto de atenção é que os fundos de renda fixa não possuem a garantia do FGC. Portanto, é necessário avaliar a nota de rating do emissor. Quanto maior ela estiver, menor a possibilidade de falência.

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