Aprenda a lucrar com DAY TRADE!

Day trade é uma negociação, com os mesmos papéis, iniciada e encerrada no mesmo dia. Ela pode durar algumas horas ou até mesmo poucos minutos. Como são operações de curtíssimo prazo, exigem toda a atenção e muita dedicação do investidor.

É bastante comum, no mercado, que as operações de day trade sejam feitas com ações. Mas alguns investidores aplicam esse mesmo tipo de negociação com opções ou contratos futuros.

Quem realiza day trades não está interessado em acompanhar o crescimento de uma empresa ao longo do tempo, ao se tornar sócio dela por ter comprado ações. Pelo contrário. O objetivo, na verdade, é lucrar com as movimentações diárias de cada papel. A volatilidade, nesse caso, é uma característica do mercado que o investidor procura aproveitar para obter ganhos.

É diferente de um outro tipo de estratégia mais comum no mercado, conhecida como swing trade. Nesse caso, o objetivo do investidor é fazer operações de curto ou médio prazo na bolsa. Por vezes, análises baseadas nas mesmas técnicas são usadas tanto para embasar decisões de day trade quanto de swing trade. Nesse segundo caso, no entanto, cada operação dura, pelo menos, alguns dias ou semanas – ou até mesmo poucos meses.

Enquanto um day trader está de olho na volatilidade diária dos papéis, um swing trader está mais atento às tendências de mercado de modo geral.

Em tese, qualquer investidor pode fazer uma operação de day trade. Na prática, no entanto, é preciso saber que essa modalidade demanda certos conhecimentos, um perfil de risco específico e um alto nível de comprometimento.

O day trade costuma ser indicado para investidores que já tenham alguma experiência no mercado e conhecimento sobre a dinâmica da renda variável. Como são operações muito rápidas, que podem envolver alavancagem (falaremos mais sobre isso abaixo) e com alto potencial de ganho – mas também chances de frustração de expectativas – elas podem acabar demandando demais de quem ainda está começando no mercado.

É um tipo de operação tão específica que tem, inclusive, custos diferentes de outras modalidades de negociação. Tanto as taxas cobradas pelas corretoras de valores quanto o Imposto de Renda sobre o lucro são distintos dos negócios que duram mais tempo.

Um risco é a possibilidade de o investidor se deixar levar pelas próprias emoções ou pela falta de disciplina – e, por conta disso, acabar não realizando a estratégia que havia planejado inicialmente. A determinação ao estabelecer metas de ganho e limites para prejuízos é necessária, e não pode ser deixada em segundo plano.

Embora os riscos existam, também há algumas vantagens em realizar day trades. Uma delas é a agilidade: todo o lucro ou prejuízo que você obtiver com uma operação será apurado no mesmo dia. É preciso “zerar as operações” – ou seja, encerrá-las – sempre até o fim do pregão. Isso significa que, se por acaso, um negócio que você imaginou que seria lucrativo acabou gerando um prejuízo, ele estará limitado à perda verificada naquele mesmo dia. E fim.

Como uma consequência dessa característica, quem realiza operações de day trade normalmente não movimenta todo o valor nominal envolvido no negócio. Se no início do pregão comprou um lote de ações por R$ 1.000 e as vendeu, no fim do dia, por R$ 1.100, efetivamente receberá a diferença – no caso, um ganho – de R$ 100 na sua conta. Se, por outro lado, as cotações tiverem caído e a venda no final do dia tiver sido feita por R$ 900, precisará pagar R$ 100. Apenas os saldos são realmente movimentados.

Isso permite que sejam feitas operações com alavancagem. Trata-se de um limite oferecido pela corretora de valores para que o investidor negocie um valor superior ao que ele realmente possui. Mal comparando, lembra o funcionamento de um “cheque especial” para investir, mas sem a cobrança de juros.

Dessa forma, o investidor pode realizar operações maiores – com mais papéis – no mercado. Assim, tem chance de obter um lucro nominalmente maior do que teria sem a alavancagem.